Audiência pública discute reflexo da seca na produção leiteira do Agreste

publicado: 26/05/2017 14h29,
última modificação: 26/05/2017 14h31

Governo Municipal esteve representado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente

 por AQUILLES SOARES

26 de maio de 2017

Membros da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), servidores do Governo do Estado e Governo Municipal, da Câmara Municipal de Vereadores, prefeitos, presidentes de associações, conselheiros e integrantes de outros órgãos voltados para área do desenvolvimento rural, estiveram reunidos nesta sexta-feira (26), no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), em uma audiência pública sobre o impacto da seca na produção do leite, discussão levantada pelo movimento “A Força do Leite”, que representa produtores de 22 municípios do estado.

Na ocasião, o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Garanhuns, João Paulo Sobral, esteve representando o prefeito do município, Izaías Régis, acompanhado do zootecnista, Deivid Araújo. “Este é um movimento que busca mostrar o que o produtor da nossa região vem sofrendo, quais são os problemas e quais as alternativas para minimizar estes problemas dos sete anos de seca”, declarou o titular da pasta. Este ainda reforçou as ações da secretaria em benefício do produtor rural. “Seguimos atuando através da limpeza de barreiros, onde já concluímos 75% dos pedidos de limpeza de barragem, além da aração de terra para o plantio de milho, feijão e palma. Como também desenvolvemos a campanha de vacinação contra o botulismo, para proteger o rebanho restante”, finalizou João Paulo.

O objetivo central da audiência foi justamente analisar tais medidas que possam minimizar os efeitos do fenômeno na cadeia produtiva de Pernambuco. Inserido nesse propósito, o diretor-geral da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-UAG), Airon Melo, participou do momento apresentando informações sobre a cadeia produtiva e a viabilidade da bacia leiteira local, mediante o uso de tecnologias que possam ajudar os produtores a conviver com a seca.

A reunião foi motivada pela produção de leite no Agreste Meridional, que tem sido fortemente afetada pela seca prolongada e pelo período de estiagem que acomete o estado há mais de cinco anos. “Essa chuvas que ocorreram durante esta semana foram muito importantes, mas não resolvem o nosso problema. Nós precisamos de ações que possam estruturar o estado para acabar com isso definitivamente. Não é acabar com a seca, mas colocar um fim nas dificuldades que o produtor enfrenta”, afirmou o produtor e integrante do movimento, Hugo Almeida.

Fotos: Aquilles Soares – (Secom/PMG)

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